O primeiro e mais famoso dos eremitas, tornou-se órfão aos 14 anos. Aos 20, durante a perseguição do imperador romano pagão Décio, fugiu para uma gruta no deserto. Milagrosamente um corvo trazia-lhe um pão cada dia. Quando Santo Antão, considerado o “pai dos monges”, tinha noventa anos, Deus revelou-lhe que havia no deserto outro monge mais antigo e mais santo do que ele; e encarregou-o de ir visitá-lo. Antão empreendeu a viagem e depois de várias horas de caminhada logrou encontrar Paulo Eremita. No dia seguinte, após Paulo anunciar que sentia aproximar-se a morte, regressou à sua célula monástica em busca de um manto que o Bispo Atanásio de Alexandria lhe havia dado; Paulo tinha-lho pedido, desejando que servisse de mortalha ao seu corpo. No outro dia de manhã, pegou no manto e saiu a toda a pressa; durante o percurso viu a alma de Paulo a subir ao céu toda resplandecente no meio dos Anjos, dos Apóstolos e dos Profetas. Quando chegou, encontrou-o falecido; envolveu o corpo no manto que trouxera consigo e sepultou-o junto do mesmo local onde vivera. Antão ficou com a túnica de Paulo tecida com folhas de palmeira, e daí em diante, só a usava nas Solenidades de Páscoa e Pentecostes.

Outras comemorações do dia:​
São João Calibita (séc. V);
São João da Gruta de Weller;
São Pansufios, mártir de Alexandria.

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