O Arcebispo
Sua Beatitude Athanasios I
Metropolita Primaz da Igreja Ortodoxa Grega da Diáspora, Arcebispo do Brasil e América Latina
Nascido em Halkis, na ilha de Évia, em 1948, Athanasios Tsalikis terminou os estudos fundamentais na sua cidade. Foi aprovado para o seminário da Ilha de Patmos, completou seus estudos teológicos na Academia Teológica do Monte Athos, foi ordenado Arquidiácono do Patriarcado de Alexandria, participou de várias missões na África e na Europa. Em missão especial foi enviado à ilha de Chipre, na época do Presidente e Arcebispo Makários III. Foi preso e exilado pela ditadura da Grécia, completou seus estudos em Londres e foi Ordenado Presbítero pelo Patriarca Parthenios, de Alexandria, e foi Vigário Geral do Patriarcado Ecumênico na Argentina e no Brasil.

Em 2003 foi sagrado Bispo do Brasil e América Latina e, em 2007, eleito Presidente do Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa Grega da Diáspora. Recebeu várias condecorações e homenagens políticas, militares e eclesiásticas, escreveu vários artigos em jornais eclesiásticos e educativos, traduziu do grego vários livros litúrgicos. Em 2012 publicou o livro “O Santo Milagroso do Século XX” sobre a vida de São Nectário de Egina
O Clero

Rev. Hieromonge Nicolau (José Wayne Moreira)
Cargo: Archimandrita (Grande Skima) Hegûmeno
Ordenação Diaconal: 19/01/2002
Ordenação Presbiteral: 20/01/2002
Rev. Padre Aurélio (Aurélio Lima Correia)
Cargo: Protopresbítero, Secretário do Santo Sínodo.
Ordenação Diaconal: 15/01/2003
Ordenação Presbiteral: 01/02/2004


Rev. Hieromonge João (João Batista Amaro)
Cargo: Arquimandrita (Pequeno Skima)
Ordenação Diaconal: 28/10/2018
Ordenação Presbiteral: 19/05/2019
Rev. Hieromonge Filimon (José Roberto Mesquita)
Cargo: Eclesiarca
Ordenação Diaconal: 18/12/2005
Ordenação Presbiteral: 08/05/2022


Rev. Hieromonge Policarpo (Fernando Rodrigues Felix)
Ordenação Presbiteral: 14/11/2020
Rev. Padre Spiridon (Renato Aureo Fernandes)
Ordenação Diaconal: 17/05/2015
Ordenação Presbiteral: 04/06/2023


Rev. Diácono Simeão (Willan Alves Pereira)
Ordenação Diaconal: 28/05/2023
Rev. Hipodiácono Paulo (Paulo Ricardo da Silva)
Hipodiaconal: 24/07/2022

Nossa História
O Santo Sínodo Ortodoxo Grego na Diáspora é o resultado da missão Ortodoxa Russa no Alasca, de 1794, e da migração de povos da Europa Central e Oriental e do Oriente Médio (1890 – 1910), composta principalmente por Russos, Árabes, Gregos, Sérvios, Albaneses, Romenos e outros povos Eslavos. A Missão Ortodoxa Russa constitui-se na primeira Igreja Ortodoxa estabelecida num território livre de jurisdição Ortodoxa Eclesial. Tratava-se de um território que não pertencia a nenhuma Igreja Ortodoxa Nacional, nem qualquer dos antigos Patriarcado, cujos territórios foram estabelecidos pelos Concílios Ecumênicos muitos séculos antes da descoberta do continente americano. Em 1898, a Missão Russa no Alasca rapidamente se expandiu como uma Diocese missionária na América do Norte e cresceu como uma Diocese multi-étnica Americana.
Em 1904, o Arcebispo Russo Tikhon Belavin, mais tarde canonizado São Tikhon de Moscou, Apóstolo para as Américas, (consagrado Bispo de Lublin – 1887 – eleito Bispo das Ilhas Aleutas e Alasca em 1898), propôs e apoiou a expansão da Diocese para uma Diocese Americana multi-étnica, composta por Dioceses auxiliares de cada grupo Ortodoxo distinto na América, e consagrou um segundo bispo auxiliar para administrar as paróquias Árabes. Muitos leigos Gregos eram membros integrais das paróquias, e numerosos sacerdotes Gregos serviam nas paróquias da Diocese Missionaria Russa. Devido à liderança do Arcebispo Tikhon, aconteceu uma significativa expansão administrativa e institucional, bem como um crescimento espiritual, entre 1898 e 1920.


As paroquias Árabes quadruplicaram no período entre 1905 e 1915, devido, em grande parte, à liderança do Bispo Auxiliar Raphael Hawaweeny, mais tarde canonizado São Rafael do Brooklyn, que fôra consagrado Bispo pelo Arcebispo Tikhon em 1904. Após a morte do Bispo Raphael, em 1915, o Arquimandrita Aftímios (Ofiesh) foi eleito e consagrado pela Diocese Americana para substituí-lo como Bispo das paróquias multinacionais por toda a América do Norte.
Pouco antes da Revolução de Outubro de 1917, o Arcebispo Tikhon foi eleito Patriarca de Moscou e toda a Rússia, em 4 de Agosto de 1917. Deixando a América, ele foi substituído pelo Arcebispo Evdokin Meschersky (antigo Bispo de Kashira, na Diocese de Tula, em 1909, e apontado para a Diocese das Ilhas Aleutas e América do Norte em 1914). A Revolução Russa de 1917 e subsequente estabelecimento do Comunismo Soviético levou a um período de repressão da Igreja Ortodoxa Russa. As propriedades da Igreja foram confiscadas, e o Patriarca Tikhon foi preso quando tentou resistir. (1922 – 1923). Seguindo-se aos problemas enfrentados pela Diocese da América, devidos à Revolução Bolchevique de 1917 na Rússia, emergiram dez novas “jurisdições” com bases étnicas, independentes e muitas vezes em antagonismo umas com as outras, o que levou a uma situação única na América Ortodoxa, porque muitas dessas múltiplas jurisdições se sobrepunham geograficamente. Em 20 de novembro de 1920, o Patriarca Tikhon autorizou formalmente os Bispos Ortodoxos Russos a estabelecerem temporariamente organizações independentes. O Quarto Sínodo de toda a América concordou em Abril de 1924 declarar que a Diocese da América do Norte fosse temporariamente auto governada oficialmente incorporada como Igreja Ortodoxa Russa Grega Católica da América. O Metropolita Platon Rozhdestvensky (antigo Metropolita de Kherson e Odessa) foi eleito Metropolita de Toda a América e Canadá em Novembro de 1922. A Igreja Ortodoxa Russa Grega Católica da América passou a ser informalmente conhecida como “Metropolia”, e oficialmente denominou-se e como conhecida como “Orthodox Church of America OCA”. As relações entre a jurisdição Grega independente estabelecida e a Igreja Ortodoxa Russa Grega Católica da América (Metropolia) se desintegraram, devido a uma ausência fundamental de empatia, e a problemas internos que ambas as jurisdições enfrentaram. As guerras dos Bálcãs, a Primeira Guerra Mundial e a expulsão dos Gregos da Ásia Menor criaram uma nova onda de imigração, em meio à diferenças internas, políticas e eclesiásticas, que impactaram as comunidades gregas na América do Norte, bem como seu status eclesiástico. Ambições, aspirações eclesiais hegemônicas e outros esforços criaram um caos jurisdicional no continente, além de divisões e isolamento. No mesmo período, Sínodos Ortodoxos Episcopais e também Bispos individuais de diferentes nacionalidades foram consagrados e incorporados tanto na Jurisdição Russa nas Américas, quanto a partir dela própria. Nesse contexto, foi fundado o Sínodo Grego na Diáspora.