Foi papa da Igreja de Roma entre os anos 422 e 432. Nasceu em Roma e, depois de ter vivido vários anos em Milão, junto de santo Ambrósio, foi eleito papa em 10 de setembro de 422, sucedendo São Bonifácio I (418-422). Enfrentou as doutrinas heréticas pelagianas que se haviam difundido, sobretudo nas Gálias e na Britânia. Confiou a Cirilo de Alexandria a tarefa de renegar Nestório e conseguiu a condenação do nestorianismo, primeiramente no sínodo de Roma (430). De acordo com Nestório, Jesus não era Deus quando nasceu e, portanto, Maria não era Mãe de Deus, mas apenas Mãe de Cristo. O Concílio de Éfeso, na Ásia Menor, entre os dias 22 de Junho a 31 de Julho, reconheceu e proclamou oficialmente a Maternidade Divina de Maria. Construiu a basílica de Santa Maria Maior, para comemorar a vitória no Concílio. Finalmente, a heresia nestoriana foi condenada. Enviou São Patrício à Irlanda e São Germano à Bretanha, e foi o primeiro papa a enviar missionários para a Escócia. Foi o 43º sucessor no trono de Roma. Morreu em 27 de setembro, em Roma, e foi sucedido pelo Papa Sixto III (432-440), que edificou no monte Esquilino outro templo em honra de Nossa Senhora, com uma sólida e bem dimensionada estrutura, formosas colunas jônicas e três magníficas naves, que permanecem até hoje. É com este Papa que, pela primeira vez, se cita o “bastão pastoral”.

Outras comemorações do dia:

São João, o novo Mártir de Kos;
São Rufus, o Obediente das grutas de Kiev;
Santos Herodião, Agabo, Rufo, Asíncreto, Flegonte, Hermes, Apóstolos dos 70 (séc. I).

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